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× Projeto Integrado CST em Radiologia Estudo de Caso: “Logística Reversa no Setor de Radiologia” O Projeto Integrado CST em Radiologia representa uma abordagem abrangente que destaca a evolução histórica da radiologia, desde os primeiros filmes de raios-X em 1914 até os avanços no século XIX, quando os primeiros aparelhos de raio-X chegaram ao Brasil. José Carlos Ferreira Pires, pioneiro no país, instalou o primeiro aparelho de raios-X no interior de Minas Gerais em 1897, marcando um marco crucial na história da radiologia nacional. O estudo aprofunda a composição dos filmes radiográficos, delineando elementos essenciais como base, emulsão e camada protetora. No âmbito do Estudo de Caso, “Logística Reversa no Setor de Radiologia”, a narrativa se volta para a contemporaneidade, destacando a importância da gestão sustentável no descarte e reciclagem de radiografias. O processo de reciclagem é detalhado, ressaltando a necessidade de separação, lavagem e extração de prata, com ênfase na relevância do tratamento adequado da água utilizada. A atividade subsequente propõe um plano de implementação de Logística Reversa no setor de radiodiagnóstico, onde a análise de desafios, a crítica da situação atual e a elaboração de estratégias se tornam elementos-chave. O enfoque na conscientização do consumidor sobre a sustentabilidade reforça a conexão entre a história da radiologia e as práticas contemporâneas, solidificando a importância do Projeto Integrado CST em Radiologia como uma iniciativa inovadora e sustentável no setor. SITUAÇÃO PROPOSTA: Projeto Integrado Estudo de Caso: “Logística Reversa no Setor de Radiologia” A partir de 1914, os filmes de raios-X ficaram cada vez mais populares, pois os vidros que até então eram utilizados vinham da Bélgica e devido à Primeira Guerra Mundial, o suprimento deste material acabou sendo cortado, assim, com os filmes foi possível obter grandes avanços (FERREIRA, 2007). No Brasil, José Carlos Ferreira Pires foi o primeiro médico a instalar um aparelho de raiosX no interior do Brasil, na cidade de Formiga, Minas Gerais, a 600 km do Rio de Janeiro, em 1897” (PEREIRA, 2006, P. 51). Suas primeiras radiografias também funcionavam com as chapas de vidro fotográficos, sendo a primeira chapa registrada de uma mão que apresentava um corpo estranho. Porém, era necessário muito tempo para realizar a radiografia, prejudicando a imagem e expondo os pacientes à intensa radiação. Por exemplo, uma radiografia de tórax demorava cerca de 30 minutos e a de um crânio, em torno de 45 minutos (FENELON, 2005). Ainda no século XIX, começaram a chegar ao Brasil os primeiros aparelhos de raio-X. O pioneirismo foi disputado por cientistas da Bahia, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Pará. Porém não há registros corretos para determinar quem fez a primeira radiografia no filme radiográfico (CORREA, 2010). Estudo de Caso: “Logística Reversa no Setor de Radiologia” A estrutura básica de um filme radiográfico é composta “de base, emulsão e camada protetora (cobertura), sob o filme de PET (Poli-Tereftalato de Etileno), que é um tipo de plástico utilizado também em recipientes de refrigerantes” (PIVA; WIEBECK, 2004). A base ou suporte é um componente que sustenta a emulsão gelatinosa. Deve ser constituída por um material transparente que absorve pouca luz. “Já a emulsão é a parte que recebe a imagem e nela é contida a gelatina que permite manter fixos e dispersos os microcristais ou grãos de haletos de prata que são sensíveis à luz” (FERREIRA, 2007, p.7). “As radiografias também contêm metanol, amônia e metais pesados como cromo. Além destes materiais, também podem ser encontrados chumbo nos papéis que recobrem as películas radiográficas usadas por dentistas” (CALDERARI, 2008). Projeto Integrado CST em Radiologia Segundo Kawaguti, et al (2012), o processo de reciclagem das radiografias inicia-se quando estas são recolhidas em hospitais, clínicas e outras entidades. Depois, são separadas por tamanho e lavadas com soda cáustica. Da água, sai uma massa de sujeira. Nela se encontra a prata. Para retirála, é preciso derreter o material junto com alguns elementos fundentes. Esse processo separa as impurezas do precioso metal, sendo a prata a parte menor. Para, no mínimo, 2,5 mil chapas, se consegue em torno de uns 450 gramas de prata. Na etapa seguinte, a prata é derretida de novo com uma temperatura bem mais alta e depois é despejada água fria e misturada rapidamente. A prata se torna granulada devido ao choque térmico. Toda água utilizada na limpeza das radiografias deve ser tratada antes de parar na rede de esgoto ou reutilizada nos tanques de limpeza (PEQUENAS EMPRESAS E GRANDES NEGOCIOS, 2010). ATIVIDADES ATIVIDADE 1 Estudante, desenvolva um plano para a implementação de um projeto de Logística Reversa, focado em estratégias de conscientização e sustentabilidade do setor de radiodiagnóstico, seguindo os seguintes passos: Passo 1: Análise de Desafios Realize uma pesquisa bibliográfica para identificação dos desafios que envolvem o setor em relação aos materiais que são descartados e seus destinos adequados. Passo 2: Análise Crítica Após pesquisa bibliográfica sobre o tema, faça uma análise crítica sobe a real situação do setor e as possíveis melhorias que poderiam ser efetuadas para o descarte e o destino correto dos rejeitos do setor. Passo 3: Estratégias de Logística Reversa Elabore estratégias de Logística Reversa como um líder do segmento de Radiologia, incluindo abordagens online e offline, considerando a conscientização do consumidor sobre a importância da sustentabilidade do setor. PROJETO INTEGRADO INDIVIDUAL CST EM RADIOLOGIA REFERÊNCIAS PARA ATIVIDADE: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – Resíduos de Serviços de SaúdeTerminologia, NBR 12807, Rio de Janeiro, 1993. NAIME, Roberto; SARTOR, Ivone; GARCIA, Ana Cristina. Uma abordagem sobre a gestãode resíduos de serviços de saúde. Revista Espaço para a Saúde 21 [periódico on- line],2004; v.5, n.02. Disponível em: GUARNIERI, Patrícia; KOVALESKI, João Luiz; STADLER, Carlos Cezar; OLIVEIRA, Ivanir Luiz de. A Caracterização da Logística Reversa no Ambiente Empresarial em Suas Áreas de Atuação: Pós-venda e Pós-Consumo Agregando Valor Econômico e Legal. 2006. Disponível em: ATIVIDADE 2 Todo Projeto é sempre um desafio e gera mudanças que envolvem várias esferas: social, educacional e ambiental. Essas mudanças podem trazer diversos benefícios para uma empresa da área de Saúde. Portanto, a partir desse desafio, você irá avançar na discussão desse tema, propondo melhorias ou mitigando ações em empresas, instituições da área da saúde, unidades de saúde particulares e públicas, e outros. Para esse avanço faça uma análise e discorra sobre os tópicos abordados abaixo: 1. Defina o que é Logística Reversa e sua importância para os segmentos da área da saúde? 2. Crie um plano de ação educacional e de conscientização sobre o descarte correto dos rejeitos do setor de saúde (clínicas, hospital, entre outros), especificando em um momento o de radiodiagnóstico. 3. Destaque quais as vantagens da implantação do seu Projeto em Logística Reversa para empresas da área da saúde? Projeto Integrado CST em Radiologia REFERÊNCIAS PARA ATIVIDADE PEREIRA, Adriana C; DA SILVA, Gibson Z; EHRHARDT, Maria E. Sustentabilidade, responsabilidade social e meio ambiente. Editora Saraiva, São Paulo. 2011. SOLER, Fabrício; PALERMO, Caroline. ESG (ambiental, social e governança): da teoria à prática. São Paulo: Expressa, 2023. LEITE, Paulo Roberto. Logística Reversa: Meio ambiente e competitividade. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2009. GUARNIERI, Patrícia; KOVALESKI, João Luiz; STADLER, Carlos Cezar; OLIVEIRA, Ivanir Luiz de. A Caracterização da Logística Reversa no Ambiente Empresarial em Suas Áreas de Atuação: Pós-venda e Pós-Consumo Agregando Valor Econômico e Legal. 2006. Disponível em: Estudo de Caso: “Logística Reversa no Setor de Radiologia”
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