Relatório de Aula Prática – Materiais de Construção Mecânica
O Relatório de Aula Prática em Materiais de Construção Mecânica é uma ferramenta fundamental no contexto acadêmico e profissional para registrar e analisar as experiências vivenciadas durante atividades práticas relacionadas a materiais utilizados na construção de máquinas, equipamentos e estruturas. Este documento visa documentar de forma sistemática e detalhada as observações, resultados e conclusões obtidas durante experimentos realizados em laboratório, proporcionando uma base sólida para a compreensão dos princípios teóricos e práticos desses materiais.
Roteiro Aula Prática – Materiais de Construção Mecânica
Por meio do Relatório de Aula Prática em Materiais de Construção Mecânica, os alunos têm a oportunidade de aprofundar sua compreensão sobre temas como propriedades mecânicas dos materiais, microestrutura, processos de fabricação e análise de falhas, entre outros. Este documento não apenas reforça o aprendizado teórico, mas também estimula a curiosidade científica e a busca pelo conhecimento, preparando os estudantes para enfrentar desafios complexos no mercado de trabalho e contribuir para o avanço da engenharia e tecnologia.
Veja a orientação da Atividade Prática
ROTEIRO DE AULA PRÁTICA
NOME DA DISCIPLINA: MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO MECÂNICA
Unidade: PROPRIEDADES MECÂNICAS E MECANISMOS DE AUMENTO DE RESISTÊNCIA
DOS METAIS
Seção: Tensão e deformação verdadeira
OBJETIVOS
Definição dos objetivos da aula prática:
Realizar o ensaio de tração através de um simulador Máquina de Ensaio Universal; Compreender
as informações fornecidas após o ensaio;
Reconhecer as propriedades mecânicas dos materiais ensaiados
INFRAESTRUTURA
Instalações – Materiais de consumo – Equipamentos:
LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA
Equipamentos:
• Desktop Lab Informatica – Positivo C6300
~ 1 aluno
SOLUÇÃO DIGITAL
• SIMULADOR MÁQUINA UNIVERSAL DE ENSAIO (Simulador)
Simulador Máquina Universal de Ensaio: é um software utilizado para simular o comportamento
de materiais sob carga, utilizado em testes de resistência mecânica.
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI)
Não se aplica
PROCEDIMENTOS PRÁTICOS3
Procedimento/Atividade nº 1 (Físico)
Atividade proposta:
Ensaio de tração para escolha do melhor material para o desenvolvimento do projeto.
Simulador:
http://cm-klscontent.s3.amazonaws.com/202001/DISCIPLINAS_EAD/MATERIAIS_DE_CONSTRUCAO_ME
CANICA/SIMULADOR_MAQUINAS_UNIVERSAIS_ENSAIOS/index.html
Procedimentos para a realização da atividade:
No ambiente virtual do aluno, na disciplina Materiais de Construção Mecânica, está
disponibilizado o Simulador Máquina de Ensaio Universal. Ao acessar o simulador, o aluno deve
clicar no botão “INICIAR EXPERIÊNCIA”. Nesse primeiro momento o aluno, já como
profissional, será apresentado ao gestor de uma empresa de Laboratórios Virtuais.
Posteriormente, já no laboratório de ensaios, o aluno será apresentado e instruído pela Marta,
assistente no ambiente virtual. Preste atenção em todas as informações. Nesse contexto, você
deverá realizar ensaios de tração com materiais poliméricos e decidir qual o material mais
adequado para uma determinada aplicação.
Checklist:
– Acessar o simulador e seguir as orientações da assistente virtual Marta
RESULTADOS
Resultados de Aprendizagem:
Ao final desta atividade, o aluno será capaz de compreender como analisar um diagrama tensãodeformação e verificar as propriedades mecânicas do material. Com isso, ele será capaz de
escolher, dentre os materiais, qual será o material mais adequado para o desenvolvimento de seu
projeto.Unidade: 1
Seção: 3
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO MECÂNICA
Roteiro
Aula Prática2
ROTEIRO DE AULA PRÁTICA
NOME DA DISCIPLINA: MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO MECÂNICA
Unidade: PROPRIEDADES MECÂNICAS E MECANISMOS DE AUMENTO DE RESISTÊNCIA
DOS METAIS
Seção: Ensaios de Dureza e Mecanismos de Aumento de Resistência dos Metais
OBJETIVOS
Definição dos objetivos da aula prática:
Avaliar e comparar a dureza de diferentes amostras de metais
INFRAESTRUTURA
Instalações – Materiais de consumo – Equipamentos:
FÍSICA E MULTIDISCIPLINAR
Materiais de consumo:
• AMOSTRA DE AÇO CARBONO COMUM TEMPERADO
~ 1 laboratório
• CONJUNTO AMOSTRA METALOGRAFIA
~ 1 laboratório
• CONJUNTO AMOSTRA METALOGRAFIA
~ 1 laboratório
• AMOSTRA DE FERRO FUNDIDO
~ 1 laboratório
Equipamentos:
• DUROMETRO DE BANCADA ROCKWELL
~ 1 laboratório
SOLUÇÃO DIGITAL
Não se aplica3
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI)
Não se aplica
PROCEDIMENTOS PRÁTICOS
Procedimento/Atividade nº 1 (Físico)
Atividade proposta:
Ensaio de Dureza
Procedimentos para a realização da atividade:
1) Fixe o identador a ser utilizado no durômetro;
2) Ajuste a carga principal do ensaio;
3) Coloque a peça sobre o centro do prato-suporte;
4) Gire o prato-suporte no sentido de elevação, até que a peça encoste no identador;
5) Aplique a pré-carga;
6) Aplique a carga principal;
7) Faça a leitura no visor da máquina, na escala correspondente;
8) Repita o procedimento para 03 leituras por peça ensaiada;
9) Anote os resultados na tabela a seguir:
Tabela 1 – Resultados de medidas de dureza.
Checklist:
– Durômetro de banca Rockwell (ou Durômetro – Modelo HR)
– Amostra de aço carbono comum recozido
– Amostra de aço carbono comum temperado
– Amostra de liga de alumínio4
– Amostra de ferro fundido
Procedimento/Atividade nº 1 (Virtual)
Atividade proposta:
Este experimento demonstra o tratamento térmico em materiais. Iremos medir a dureza de
diferentes tipos de materiais (cerâmica, metal e compósito natural). Assim, iremos comparar as
propriedades (condutividade térmica, condutividade elétrica, dureza e alongamento) desses
materiais.
O estudo de dureza, condutividade térmica e condutividade elétrica é fundamental na seleção de
materiais para construção mecânica. A dureza determina a capacidade de um material resistir a
deformações e desgastes, impactando na durabilidade e na capacidade de suportar cargas. A
condutividade térmica é crucial para aplicações onde o controle de temperatura é essencial,
evitando superaquecimento ou perdas de calor. A condutividade elétrica é vital em sistemas que
envolvem eletricidade, garantindo boa transmissão de corrente elétrica. A escolha adequada
dessas propriedades ajuda a otimizar o desempenho e a eficiência de componentes mecânicos,
garantindo segurança e economia nos processos industriais.
Plataforma Algetec:
Materiais e Tratamentos Térmicos: Exigências dos Materiais Utilizados em Engenharia
Procedimentos para a realização da atividade:
1) Visualize o armário de EPIs clicando com o botão esquerdo do mouse na câmera com o nome
“Armário de EPIs” localizada dentro do painel de visualização no canto superior esquerdo da
tela. Se preferir, também pode ser utilizado o atalho do teclado “Alt+6” (imagem inicial do
experimento)5
1) Abra o armário de EPIs clicando com o botão esquerdo do mouse sobre as portas
1) Selecione os EPIs necessários para a realização do experimento clicando com o botão esquerdo
do mouse sobre eles. Nesse experimento, é obrigatório o uso de jaleco branco, óculos, luvas de
procedimento e máscara.
1) Feche as portas do armário de EPIs clicando com o botão esquerdo do mouse sobre elas.
1) Visualize os corpos de prova clicando com o botão esquerdo do mouse na câmera com o nome
“Corpos de prova” ou através do atalho do teclado “Alt+2”.
1) Mova o corpo de prova 1 clicando com o botão direito do mouse sobre ele e selecione a opção
“Mover para a bateria”.
1) Visualize a medição de condutividade elétrica clicando com o botão esquerdo do mouse na
câmera com o nome “Condutividade elétrica” ou através do atalho do teclado “Alt+4”.
1) Realize a medição clicando com o botão direito do mouse sobre o alicate amperímetro e
selecione a opção “Posicionar para medição”.
1) Devolva o alicate clicando com o botão direito do mouse sobre ele e selecione a opção “Devolver
à bancada”.
1) Desconecte o corpo de prova clicando com o botão direito do mouse sobre ele e selecione a
opção “Devolver para a bancada”.
1) Visualize os corpos de prova clicando com o botão esquerdo do mouse na câmera com o nome
“Corpos de prova” ou através do atalho do teclado “Alt+2”.
1) Repita os procedimentos anteriores com os demais corpos de prova6
1) Mova o corpo de prova 1 clicando com o botão direito do mouse sobre ele e selecione a opção
“Mover para a garra”.
1) Visualize a medição de condutividade térmica clicando com o botão esquerdo do mouse na
câmera com o nome “Condutividade térmica” ou através do atalho do teclado “Alt+3”.
1) Ligue a válvula de gás clicando com o botão esquerdo do mouse sobre o local indicado
1) Acenda o bico de Bunsen clicando com o botão esquerdo do mouse sobre o isqueiro
1) Aguarde por 60 segundos ou acelere o tempo clicando com o botão esquerdo do mouse sobre o
botão indicado e arrastando-o para a direita.
1) Meça a temperatura clicando com o botão direito do mouse sobre o termômetro e selecione a
opção “Extremidade aquecida”.
1) Meça a temperatura clicando com o botão direito do mouse sobre o termômetro e selecione a
opção “Extremidade oposta”.
1) Devolva o corpo de prova clicando com o botão direito do mouse sobre ele e selecione a opção
“Devolver para a bancada”.
1) Desligue a válvula de gás clicando com o botão esquerdo do mouse sobre o local indicado.
1) Visualize os corpos de prova clicando com o botão esquerdo do mouse na câmera com o nome
“Corpos de prova” ou através do atalho do teclado “Alt+2”.
1) Repita os procedimentos anteriores, caso seja possível, para os demais corpos de prova.
Ao final da aula, cabe o aluno preparar um relatório técnico.
O relatório deve conter as seguintes seções:
1. Introdução:
– Contextualização sobre materiais de construção mecânica
2. Metodologia:
– Descrição das etapas adotadas para medição nos materiais
– Explicação dos passos seguidos.
3. Resultados:7
-Quais os resultados alcançados?
4. Discussão:
-Qual a interpretação de cada resultado e importância?
5. Conclusão:
– Recapitulação dos principais pontos abordados no relatório.
Checklist:
-Computador com acesso à internet
-Acesso à plataforma Algetec de experimentos práticos
-Acesso ao experimento:
Materiais e Tratamentos Térmicos: Exigências dos Materiais Utilizados em Engenharia
RESULTADOS
Resultados de Aprendizagem:
A propriedade conhecida como dureza é muito utilizada para avaliar, caracterizar e comparar os
materiais, de um modo geral. Conceituada de diversas formas nos muitos segmentos do
conhecimento humano. O conceito de dureza se dá pela resistência à penetração na superfície
de uma peça metálica, ou a sua resistência à deformação plástica (permanente) nessa superfície.
Os ensaios de dureza, realizados frequentemente nas indústrias e instituições de ensino e
pesquisa para metais e ligas metálicas, estão associados à penetração de uma outra peça,
chamada “identador”, na superfície da peça em que se quer medir a dureza para conhecer qual
a resistência à penetração que esse material oferece.Unidade: 2
Seção: 3
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO MECÂNICA
Roteiro
Aula Prática2
ROTEIRO DE AULA PRÁTICA
NOME DA DISCIPLINA: MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO MECÂNICA
Unidade: DIAGRAMAS E TRANSFORMAÇÕES DE FASES
Seção: Diagrama de Fases – Sistema Ferro-Carbono
OBJETIVOS
Definição dos objetivos da aula prática:
Analisar as microestruturas dos aços AISI/SAE 1045 e 4140.
INFRAESTRUTURA
Instalações – Materiais de consumo – Equipamentos:
FÍSICA E MULTIDISCIPLINAR
Materiais de consumo:
• ALGODAO HIDROFILO 500GR
~ 1 laboratório
• BAQUELITE PO PRET EMBUTIMENTO QUENTE 5KG
~ 30 g laboratório
• CONJUNTO AMOSTRA METALOGRAFIA
~ 1 amostra de cada laboratório
• DESMOLDANTE D30 EMBUTIMENTO AMOSTRAS MET
~ 1 laboratório
• DISCO DE CORTE 230 X 2 X 22 MM
~ 1 laboratório
• LIXA AUTO ADESIVA PARA POLIMENTO METALOGRÁFICO DIÂMETRO DE 200MM
GRANA 180
~ 1 laboratório
• LIXA AUTO ADESIVA PARA POLIMENTO METALOGRÁFICO DIÂMETRO DE 200MM
GRANA 220
~ 1 laboratório3
• LIXA AUTO ADESIVA PARA POLIMENTO METALOGRÁFICO DIÂMETRO DE 200MM
GRANA 360
~ 1 laboratório
• LIXA AUTO ADESIVA PARA POLIMENTO METALOGRÁFICO DIÂMETRO DE 200MM
GRANA 400
~ 1 laboratório
• LIXA AUTO ADESIVA PARA POLIMENTO METALOGRÁFICO DIÂMETRO DE 200MM
GRANA 600
~ 1 laboratório
• PANO AUTO ADESI POLITRIZ ELETR 3 MICRON
~ 1 laboratório
• PANO AUTO ADESI POLITRIZ ELETR 6 MICRON
~ 1 laboratório
• PANO AUTO ADESIVO 1MICRON CX 5UNID
~ 1 laboratório
• PASTA DE DIAMANTE SERINGA C 6G 1MICRON
~ 1 laboratório
• PASTA DE DIAMANTE SERINGA C 6G 6 MICRON
~ 1 laboratório
• PASTA DE DIAMANTE SERINGA C 6G 9 MICRON
~ 1 laboratório
• PASTA DIAMANTE ENSAIO METALOGRAFIA 3 MIC
~ 1 laboratório
• PISSETA GRAD BICO CURVO 250ML2210 NALGON
~ 1 laboratório
• PLACA DE PETRI 140X15MM 181401 (CRAL)
~ 1 laboratório
• SECADOR CABELO 1500 WATS 220V
~ 1 laboratório
• SOLUCAO ATAQUE METALOGRAFICO ACOS FERROS4
~ 10 ml laboratório
Equipamentos:
• CORTADORA METALOGRÁFICA
~ 1 laboratório
• MICROSCOPIO METALOGRAFICO TRINOCULAR
~ 1 laboratório
• POLITRIZ LIXADEIRA METALOGRAFICA
~ 1 laboratório
• PRENSA EMBUTIMENTO METALOGRAFICO
~ 1 laboratório
SOLUÇÃO DIGITAL
Não se aplica
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI)
Sapatos fechados, Jaleco de 100% algodão, óculos de segurança e luva
PROCEDIMENTOS PRÁTICOS
Procedimento/Atividade nº 1 (Físico)
Atividade proposta:
Análise metalográfica
Procedimentos para a realização da atividade:
Amostra de aço AISI/SAE 1045 e AISI/SAE 4140
1) Corte: as amostras para metalografia devem apresentar tamanho conveniente para que
possam ser facilmente manuseadas. Após o corte em disco abrasivo no “Cut-Off”, suas
dimensões não devem ultrapassar, aproximadamente, (1 x 1 x 1 ) cm.
2) Embutimento: para facilitar o manuseio, faz-se o embutimento dessa amostra com uma
moldura plástica de Baquelite (Fenol-Formaldeído), conformada a partir do pó deste polímero5
com calor e pressão, na embutidora (constituída por um forno refrigerado e uma prensa). Dessa
forma, os cantos vivos das amostras são eliminados, evitando-se rasgos nas lixas ou nos panos
de polimento, nas etapas subsequentes
3) Lixamento: para obter-se uma superfície lisa e sem rebarbas de corte, procede-se ao
lixamento, em lixas apropriadas, lubrificadas e refrigeradas a água. O lixamento deve ser feito
sempre de uma lixa mais grossa para uma mais fina. A granulometria da lixa mais grossa é
indicada por uma numeração menor que a da lixa de granulometria mais fina. Por exemplo, a
lixa 180 é mais grossa que a 220, que é mais grossa que a 360, e assim por diante.
Ao passar de uma lixa para outra, a amostra deve ser girada de 90°, o que permite visualizar a
eliminação dos riscos deixados pela lixa anterior.
O lixamento deve ocorrer na sequência de lixas: 180, 220, 360, 400, 600. Esse procedimento
evita um encruamento excessivo na superfície da amostra.
4) Lavagem: após o lixamento, a amostra deve ser bem lavada com água corrente, o que
remove partículas remanescentes das lixas, que contaminam os panos de polimento, não ter
contato com a superfície metálica.
5) Polimento: a próxima etapa é a do polimento, realizada em “politrizes”, com discos girantes
revestidos com tecidos impregnados com uma pasta ou suspensão de partículas abrasivas, de
pequena granulometria. Essas partículas geralmente são de diamante, o polimento deve ocorrer
utilizando as pastas de diamante na sequência de 9, 6, 3 e 1 mícron. Em cada mudança nesse
tamanho, a amostra também deve ser bem lavada e girada de 90°, mas o lubrificante usado no
polimento deve ser apenas álcool ou algum outro lubrificante específico, para materiais ferrosos
ou não ferrosos.
6) Lavagem e Secagem: uma vez obtido o acabamento “espelhado” na superfície da amostra, o
polimento está encerrado, devendo a mesma ser lavada somente com álcool e secada com
algodão umedecido em álcool e com o ar quente de um secador. Jamais utilizar papel, de
qualquer tipo, para essa secagem, pois poderiam surgir novos riscos nessa superfície, o que
poderia comprometer o seu acabamento especular.
7) Ataque Químico: faz-se então o ataque químico metalográfico, imergindo a superfície da
amostra por alguns segundos em uma solução ácida diluída, que reage preferencialmente com
os contornos de grão ou outros defeitos superficiais, revelando a microestrutura do material por
contraste de colorações ou tonalidades entre áreas adjacentes dessa superfície.
8) Observação: finalmente, a microestrutura revelada pode ser observada com o auxílio de um6
microscópio óptico (ou de um outro tipo) com aumentos variados, tomando-se o cuidado
necessário com as lentes objetivas no ajuste do foco para a imagem selecionada. Dependendo
do que se queira analisar, o aumento pode variar, para este tipo de microscópio, de 10 X a 1000
X, geralmente.
Checklist:
– Corte;
– Embutimento;
– Lixamento;
– Polimento;
– Lavagem e secagem;
– Ataque químico.
RESULTADOS
Resultados de Aprendizagem:
Ao final desta atividade, o aluno deve ser capaz de analisar as microestruturas dos aços AISI/SAE
1045 e 4140Unidade: 3
Seção: 2
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO MECÂNICA
Roteiro
Aula Prática2
ROTEIRO DE AULA PRÁTICA
NOME DA DISCIPLINA: MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO MECÂNICA
Unidade: TRATAMENTOS TÉRMICOS
Seção: Têmpera e Revenimento
OBJETIVOS
Definição dos objetivos da aula prática:
O aluno deve ser capaz de analisar e comparar as durezas dos metais antes e após o tratamento
térmico de têmpera. Caso ocorra o preparo metalográfico das amostras dos aços AISI/SAE 1045
e 4140 o aluno deverá ser capaz de, também, analisar as microestruturas observadas no exame
metalográfico
INFRAESTRUTURA
Instalações – Materiais de consumo – Equipamentos:
FÍSICA E MULTIDISCIPLINAR
Materiais de consumo:
• ALICATE PEGADOR TENAZ FORJADO EM ACO
~ 1 laboratório
• AVENTAL DE RASPA 1,20X0,60 MPS – UNIDADE
~ 1 laboratório
• KIT PROTETOR FACIAL MAS 200V GARD INCOLO
~ 1 laboratório
• LUVA RASPA GO SAFETY COMORCO PALMA DEDOS
~ 1 laboratório
• OLEO PARA TEMPERA COM 30 LITROS
~ 1 laboratório
• TANQUE 30 LITROS P TEMPERA
~ 1 laboratório
• CORPO DE PROVA AISI/SAE 10453
~ 1 laboratório
• CORPO DE PROVA AISI/SAE 4140
~ 1 laboratório
Equipamentos:
• DUROMETRO DE BANCADA ROCKWELL
~ 1 laboratório
• FORNO MUFLA COM CONTROLE DE TEMPERATURA
~ 1 laboratório
SOLUÇÃO DIGITAL
Não se aplica
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI)
Avental de couro para têmpera, viseira facial para têmpera; luva de couro para têmpera; jaleco
100% de algodão; sapato fechado (couro).
PROCEDIMENTOS PRÁTICOS
Procedimento/Atividade nº 1 (Físico)
Atividade proposta:
Têmpera de metais
Procedimentos para a realização da atividade:
CORPO DE PROVA AISI/SAE 1045 e AISI/SAE 4140
1. Medir a dureza dos aços nas condições iniciais (antes do tratamento térmico);
2. Cortar as amostras do aço AISI/SAE 1045 e AISI/SAE 4140 (25 mm de altura);
3. Inserir a amostra cortada na mufla na temperatura de austenitização (820 °C);
4. Manter as amostras na mufla durante 20 minutos (O tempo de permanência da amostra na
temperatura de austenitização depende das dimensões da peça, normalmente, para 25,4 mm
de altura (1 polegada) utiliza-se 15 a 20 minutos como tempo de permanência na temperatura4
de austenitização);
5. Após a manutenção na temperatura de austenitização e no tempo determinado, com o auxílio
de um alicate pegador tenaz retirar o corpo de prova da mufla e imediatamente submergir a
amostra no tanque/balde de têmpera com 2000 mL de óleo para têmpera.
6. Manter o corpo de prova em movimento (movimento de infinito) para romper a camada de
vapor formada entre o óleo e a superfície quente do metal.
7. Após resfriado, limpar o corpo de prova com o auxílio de papel absorvente e aferir a dureza
do material após a têmpera.
Na etapa 7, antes da aferição da dureza após a têmpera é possível fazer o preparo
metalográfico da amostra para observação da microestrutura do metal.
Checklist:
– Medir a dureza dos aços;
– Cortar as amostras;
– Inserir a amostra cortada na mufla;
– Manter as amostras na mufla durante 20 minutos;
– Manutenção na temperatura de austenitização;
– Retirar o corpo de prova da mufla e imediatamente submergir a amostra no tanque/balde de
têmpera com 2000 mL de óleo para têmpera.
– Manter o corpo de prova em movimento;
– Limpar o corpo de prova com o auxílio de papel absorvente e aferir a dureza do material após
a têmpera.
RESULTADOS
Resultados de Aprendizagem:
Ao final desta atividade, o aluno deve ser capaz de analisar e comparar as durezas dos metais
antes e após o tratamento térmico de têmpera e compreender os motivos pelos quais o valor de
dureza é alterado. Caso ocorra o preparo metalográfico das amostras dos aços AISI/SAE 1045 e
4140 o aluno deverá ser capaz de, também, analisar as microestruturas observadas no exame
micrográfico.Unidade: 4
Seção: 3
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO MECÂNICA
Roteiro
Aula Prática2
ROTEIRO DE AULA PRÁTICA
NOME DA DISCIPLINA: MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO MECÂNICA
Unidade: CONFORMAÇÃO E MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO MECÂNICA
Seção: Aços e Ferros Fundidos utilizados na Construção Mecânica
OBJETIVOS
Definição dos objetivos da aula prática:
Compreender a microestrutura de ferros fundidos;
Compreender sobre ferro fundido nodular; cinzento; branco; e vermicular
INFRAESTRUTURA
Instalações – Materiais de consumo – Equipamentos:
Não se aplica
SOLUÇÃO DIGITAL
• ALGETEC – ENGENHARIAS E ARQUITETURA – PRÁTICAS ESPECÍFICAS DE ENG.
MECÂNICA E ENG. PRODUÇÃO (Simulador)
Os Laboratórios Virtuais Algetec são simuladores digitais que replicam, com alto grau de
fidelidade, as práticas realizadas em um laboratório físico.
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI)
Não se aplica
PROCEDIMENTOS PRÁTICOS
Procedimento/Atividade nº 1 (Virtual)
Atividade proposta:
Este experimento aborda o estudo da microestrutura de ferros fundidos. Serão caracterizados
quatro tipos diferentes desse material: ferro fundido nodular; cinzento; branco; e vermicular.3
Dessa forma, serão identificadas e analisadas as diferenças microestruturais entre cada tipo de
ferro fundido, relacionando-as às propriedades mecânicas de cada um. Assim, você vai ser capaz
de apontar qual o melhor material para cada tipo de aplicação. Como parte das atividades de
caracterização, você vai preparar amostras metalográficas (embutir, lixar e polir), realizar o
ataque químico e preparar o microscópio óptico para visualizar as microestruturas.
Plataforma Algetec:
CARACTERIZAÇÃO DE FERROS FUNDIDOS
Procedimentos para a realização da atividade:
Coloque o equipamento de proteção individual localizado no “Armário de EPIs”. Tela inicial do
experimento
1) Selecione uma entre as amostras de ferro fundido: nodular, cinzento, branco, vermicular.
Leve a amostra para a câmera da máquina de corte, abra a tampa da máquina de corte, mova a
amostra de ferro fundido escolhida para dentro da cortadora e ajuste a morsa da máquina de
corte até a amostra ficar bem fixada. Em seguida, feche a tampa da máquina de corte, ligue-a e4
gire a chave de refrigeração. Por fim, mova a alavanca para baixo, corte a amostra e retorne-apara a mesa.
1) Lave a amostra, desenrosque a tampa de embutimento, retire o pistão superior e posicione a
amostra no centro da câmara. Logo depois, abra a válvula de alívio para o pistão descer,
complete a câmera com baquelite e recoloque o pistão superior. Enrosque a tampa de
embutimento, feche a válvula de alívio, pressurize o sistema através da alavanca frontal
subindo e descendo até o manômetro marcar entre 1000 e 2000 lbf/pol 2. Em seguida, ligue a
embutidora, verifique, ajuste os parâmetros e desligue a embutidora a válvula de alívio,
desenrosque a tampa da câmera, acione a alavanca frontal e devolva a amostra na mesa.
2) Escolha a lixa 220, ligue a água, ligue a lixadeira, lixe uma cara da amostra, desligue a lixadeira.
Repita os passos anteriores com as lixas 320, 400, 600 e 1200 na ordem de menor a maior
Coloque o disco de polimento na politriz, ligue a politriz, adicione alumina 1 µm, realize o
polimento, desligue a politriz, retire o a lixa de polimento, repita os procedimentos para as
aluminas de 0,3 µm e 0,1 µm. Retire a amostra da politriz.
Ao final da aula, cabe o aluno preparar um relatório técnico.
O relatório deve conter as seguintes seções:
1. Introdução:
– Contextualização ferros fundidos
2. Metodologia:
– Descrição dos materiais e componentes utilizados.
– Explicação dos passos seguidos na análise das amostras de ferro.
3. Resultados:
-Quais materiais foram analisados?
-Qual a diferença de cada material?
4. Discussão:
-Quais propriedades são relevantes para cada tipo de ferro e melhores aplicações?5
5. Conclusão:
– Recapitulação dos principais pontos abordados no relatório
Checklist:
-Computador com acesso à internet
-Acesso à plataforma Algetec de experimentos práticos
-Acesso ao experimento:
Caracterização de ferros fundidos
RESULTADOS
Resultados de Aprendizagem:
-Ser capaz de identificar os diferentes tipos de ferro fundido;
-Preparar amostras metalográficas de ferro fundido para caracterização de suas microestruturas;
-Realizar ataque químico corrosivo para identificação de fases em ferro fundido;
-Manipular equipamento (microscópio óptico) para visualização de microestruturas;
-Relacionar as propriedades mecânicas com as microestruturas do ferro fundido